
Explorar a essência do Brasil, incorporando valores culturais, históricos e estéticos foi a intenção da estilista Cris Barros ao criar a coleção para primavera-verão 2018.
“Estendemos a pesquisa por todas regiões do País, observando detalhes dos artesanatos locais, plantas nativas, clima, solo, povos e seus costumes tradicionais. Exploramos nossas matérias-primas como madeira, cerâmica, palha, bambu e pedras brutas. Buscamos referências na arquitetura modernista de Lucio Costa, Rino Levi e Oscar Niemeyer, azulejos hidráulicos de Paulo Mendes da Rocha, paisagismo de Burle Marx e obras de Alexandre da Cunha”, diz.
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A harmonia de cores está presente na composição de tons fortes, derivados de plantas e frutas nativas, cores neutras e crus, como a cor do bambu e da cerâmica, e ainda os avermelhados, dos rios e solos brasileiros. Para a composição, foram usados tecidos frescos e leves de fibras naturais como o linho e seda rústica, mesclados com telas de algodão, texturas e jacquards. As estampas foram criadas a partir da fauna e flora brasileira.
Parceria com Teçume
Com intuito de resgatar a memória e fortalecer a identidade indígena, os criadores desenvolveram um projeto conjunto com a ONG Casa do Rio, comunidade de artesãs ribeirinhas do rio Tupana, na Amazônia. Foram confeccionados acessórios a partir do cipó ambé, como os adornos que são aplicados em vestidos, sapatos, uma bolsa e um leque.
Fotos: Nicole Heiniger
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